Lisa ficara fixada a olhar para as lágrimas da mãe, ela sentia-se desprotegida como um bebe e não percebia o porquê de aquelas lágrimas de uma suposta “desconhecida” fazerem o seu coração se contorcer e tentou saber de quem se tratava.
- Não chore minha senhora, precisa de ajuda? – pergunta Lisa – está tudo bem?
- Não minha filha.
Ao ouvir a aquela palavra, Lisa tem um flashback e relembra-se de certos momentos no entanto continuava sem saber quem ele era mas não se importava porque sentia-se segura ao lado dele por mais que não compreendesse tal coisa. Bruno estivera com ela até lhe darem alta o que foi nesse mesmo dia e mal saíram do hospital decide fazer-lhe uma surpresa, ele pega-lhe na mão e esboçando um sorriso faz-lhe sinal para o seguir. Ela continua sem perceber o que se passava com ela, sabia que ele era alguém importante na vida dela, como um melhor amigo mas algo mais forte a puxava para ele. Chegando ao local, Bruno começa a dizer-lhe as coisas que antes eram ditas e ao ouvir, ela fica com uma grande vontade de o beijar e assim é, beija-o muito suavemente para ter certeza do que sentia e ela lembra-se de tudo e diz:
- Desculpa mas precisava de saber o que estava a passar comigo e agora sim sei, já sei quem sou mas principalmente quem és – diz Lisa.
- E eu sou quem para ti?
- És o meu melhor amigo, o homem da minha vida, o único que me faz verdadeiramente feliz.
- Mas então para que foi o beijo?
- Não te sei explicar, quer dizer eu já andava com uma vontade estranha de o fazer mas agora aconteceu por impulso.
- Olha…
- Sim amor.
- Eu já há algum tempo que ando para te contar uma coisa mas estava á espera que houvesse um momento destes entre nós.
- Não te estou a perceber Bruno.
- O que eu te tenho para te dizer pode mudar a nossa relação de melhores amigos e eu de certa forma não quero isso mas tens a obrigação de saber o que me vai na cabeça.
- Amor podes contar, és o meu melhor amigo e nunca iria deixar que algo muda-se a nossa relação.
- Nem mesmo um sentimento?
Lisa ficara fixada nos olhos dele, no seu pensamento já corria uma vaga ideia do que pudesse ser, tinha aquele formigueiro no estômago.
Continua.
Desculpem mais uma vês de só ter dado continuidade à história agora mas nem de férias parei em casa e quando estava era para estudar, obrigada por continuarem a ler e a seguir.
♥-vos
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