your love will be always my drug

Indeterminado III

(...) - O meu pai tinha outra – dito isto, começam a cair lágrimas – esta noite ele arrumou tudo o que era dele e ainda deixou uma carta onde dizia que tinha outra família mas que iria continuar a apoiar-me financeiramente para que nada me falta-se porque apesar de tudo não quer que eu me culpabilize e que tenha ódio dele.
- Bruno sei que não é uma situação fácil e muita menos há palavras suficientes de consolo mas não te culpabilizes, pensa que se o ambiente em casa não andava bom que talvez melhore e vocês vão-se continuar a ver e pensa também na tua mãe, agora mais que nunca ela vai precisar do teu apoio, não te podes deixar ir abaixo e se isso acontecer eu estarei aqui para te ajudar – disse Lisa dando-lhe um abraço e assim ficaram durante alguns segundos.
- Não sei mas vou ver como as coisas correm esta noite.
No final do dia, ambos seguiram caminhos opostos para casa e iam aos SMS um com o outro até que chegou a certa altura em que Lisa deixara de responder mas Bruno não ligou muito porque pensava que ela tinha ido jantar e também foi fazer o mesmo, no final decidira ir dar uma volta pela rua para pensar nas coisas que se estavam passando naquele momento, na sua vida e decidira passar pela rua de Lisa. Quando estava quase a passar por casa dela, ele tropeça, ao princípio pensara que fosse uma pedra mas depois de ter olhado melhor se apercebera que se tratava de um telemóvel e por sua vez igual ao de Lisa e como achara estranho decidira averiguar de quem seria e a sua sorte é que estava ligado e apercebeu-se logo que não se tratava nem mais nem menos do que do telemóvel dela e com o sucedido, Bruno fica preocupado e como já estava perto de casa da sua melhor amiga decidiu ir entregá-lo. Quando está quase a chegar, vê Dona Rosário, mãe de Lisa a sair de casa muito apreçada e decide dar uma corrida até ela e quando chega ao pé dela diz:
- Dona Rosário está tudo bem com a sua filha? – pergunta preocupado.
- Não, não está – disse ela com as lágrimas nos olhos – a minha filha foi atropelada no caminho para casa.
- Não acredito, vai para o hospital?
- Vou, queres vir?
- Sim, obrigada.
- Não tensa de quê mas vá entra no carro.
Durante o caminho até ao hospital, ambos não dão nenhuma palavra e Bruno só ia a pensar em como ela estaria até que chegam e enquanto estão na sala de espera, Dona Rosário diz de repente:
- A minha filha gosta mesmo muito de ti.
Mas quando Bruno ia para perguntar o porquê de dizer aquilo, naquele momento, o médico aparece e diz:
- É a mãe de Lisa, certo?
- Sou sim senhor doutor, como está a minha filha?
- Ela está bem mas sofreu uma pancada ligeira na cabeça, foi pequena mas o suficiente para lhe provocar amnésia, no qual a família, amigos e pessoas mais próximas não lhe poderão dizer quem é, ela vai ter de se lembrar das coisas sozinha – disse o médico – façam o favor de me seguir até ao quarto dela.
Chegando ao quarto dela, Lisa começa olhar para eles fixamente até que decide perguntar quem são mas a mãe entra em estado de choque começa a chorar.
Continua.
Obrigada por continuarem a ler. 

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22 de março de 2011 @ 20:57
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